terça-feira, 12 de julho de 2011

ARTIGO

TODOS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Anatália Carvalho
É de fundamental importância que os atores que fazem a Escola reflitam sobre as características do espaço no qual ela está inserida para, a partir daí , estabelecer relações com a comunidade de forma que se atenda aos seus anseios. Sabemos que a gestão da escola deve ser participativa, democrática, aberta à pluralidade de gêneros e culturas que adentram o âmbito escolar.
A sociedade moderna está preocupada com a valorização das diferentes culturas e a necessidade de se combater atos de intolerância e preconceito ao mesmo tempo em que protagoniza uma crise de valores gerada pela facilidade do lucro, pelo avanço tecnológico e consumismo exagerado. A família, sob nova configuração, delega à escola o dever de educar as novas gerações e espera que também a escola prepare os seus filhos para o mercado de trabalho e para a vida. Diante dessa dualidade, a instituição escolar precisa repensar seu papel na sociedade.
É claro que não queremos uma educação reprodutivista, alienadora, mas para isso é necessário romper com certos paradigmas para se construir uma educação condizente com os ideais de uma sociedade justa, igualitária, emancipadora do ser humano. A escola não pode de forma alguma estar a serviço dos interesses de uma classe dominante, opressora das classes desfavorecidas, mas deve isto sim trabalhar em prol da melhoria da qualidade de vida das populações mais pobres, vítimas da miséria, das epidemias, dos fatores de marginalização. Principalmente a escola pública, que precisa oferecer uma educação de qualidade para alcançar estes objetivos. Em meio a tantas atribuições, todos os atores escolares precisam unir-se em torno desse objetivo comum. É nesse ponto que se insere a importante atuação do Conselho Escolar no sentido de mobilizar gestores, professores, alunos e pais na participação e construção desse fazer pedagógico. O elo entre a família e a escola é condição sine qua non para que a educação se desenvolva com qualidade e eficácia, considerando as necessidades cognitivas, afetivas, interpessoais e socioeconômicas da clientela escolar. E todo esse fazer começa no planejamento, no ciclo ação / reflexão / ação. Daí a necessidade de os professores  e demais segmentos da comunidade escolar primarem pelo ato de planejar as atividades que serão desenvolvidas na Escola.
O planejamento, quando realizado de forma coletiva, o seu produto sai melhor elaborado e reflete desse modo as necessidades reais de nossos alunos, sem desconsiderar o contexto globalizado que ora vivemos. É como afirma a máxima elaborada nesse novo contexto: é preciso agir localmente e pensar globalmente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário