quarta-feira, 28 de novembro de 2012

INSCRIÇÕES RUPESTRES EM COREAÚ








     Letreiros do Itacoatiara

      O riacho Itacoatiara é um pequeno afluente do rio Coreaú, que nasce  na Serra da Meruoca e descamba sertão afora, famoso por conter no seu leito e nas suas margens as conhecidas pedras pintadas.
     Antes de alcançar o seu destino final, corta a fazenda Cachoeira, situada nas proximidades da sede municipal. Neste local, encontra-se um sítio arqueológico formado por alguns blocos de pedras nas quais estão gravados  interessantes litóglifos.
Thomaz Pompeu Sobrinho, em 1956, publicou na Revista do Instituto do Ceará, TOMO LXX – ANO LXX, uma monografia intitulada “ALGUMAS INSCRIÇÕES RUPESTRES INÉDITAS DO ESTADO DO CEARÁ”. Na p. 120, ele faz o seguinte comentário acerca deste centro de inscrições lapidares:

“Também à gentileza do estimado amigo, o bispo de Sobral, o Autor pode estudar o grupo litóglifico do lugar Cachoeira. No leito e nas margens do riacho Itacoatiara, afluente do rio Coreaú, no município que também por êste nome se denomina, encontram-se em 1 bloco de pedras diferentes, na distância 10 quilômetros da cidade.
Itacoatiara(Fig. 13). Os grupos de sinais em pedras diversas são completamente diferentes; mas, além dêles, no mesmo lugar, existe, por baixo de pedra saliente um pintura, cuja principal parte é guiforme. Entre os caracteres, destaco uma espiral, sinal raro nas inscrições rupestres do Nordeste. (2)”
Nesta mesma página, encontra-se a seguinte nota de rodapé:
“(2) Na fig. 13, o n. VIII contém sinais que ficam por baixo de umas pedras, alguns dos quais não parecem ser autênticos. Observa-se, entre outras, as letras Y, Z e Q.”
      Além destas inscrições, neste mesmo local, existem pequenos tanques abertos nas próprias rochas. No bloco central, no leito do riacho, há um tanque que lembra o formato de uma viola. Há pouco tempo, uma de suas extremidades foi danificada, descaracterizando o modelo inicial.
     Consta que havia, também, neste sítio, uma escultura trabalhada na rocha, que fora destruída, não faz muito tempo, por pessoas que desconheciam a importância histórica desta. Era conhecida como “pedra do pilão”222, porque tinha esta forma.
     Este conjunto arqueológico, que já sofreu grandes agressões em sua composição natural, está inserido numa propriedade particular. Até aqui, nunca mereceu a necessária atenção dos poderes públicos no que tange à sua preservação. O acesso não é convidativo, concorrendo, assim, para que permaneça totalmente ignorado pela imensa maioria da população.
      Sobre a arte rupestre existente neste local, além da monografia acima citada, que destaca, na Estampa III, grupos I a VIII, página não numerada um esboço dos sinais ali consignados, não encontramos nenhum registro sobre a sua procedência étnico-histórica.

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222 Esta escultura denominada de “pedra do pilão” foi bastante referida durante a pesquisa, principalmente pelas pessoas mais idosas.

Fonte: História de Coreaú: 1702-2002
          Leonardo Pildas
Pauta:Professor Davi Portela

terça-feira, 27 de novembro de 2012

INDICAÇÃO DE FILME: LAMARCA

CARLOS LAMARCA E A GUERRILHA CONTRA A DITADURA


SINOPSE
A história começa em dezembro de 1970, quando o ex-capitão do exército brasileiro e grande atirador Carlos Lamarca e seu grupo rebelde auto-denominado "revolucionários" negociam com o Regime Militar, que chamam de "Ditadura", a soltura de presos políticos em troca da vida do sequestrado embaixador da Suíça, mantido por eles em cativeiro. Trinta presos são soltos e a "repressão" aumenta a perseguição aos guerrilheiros, comandadas por um general do Exército e o delegado civil Flores (referência ao delegado da vida real Fleury), que se apresenta como o matador de Marighella e outros "subversivos" e não hesita em torturar seus prisioneiros para obter informações. Os dirigentes do grupo de Lamarca querem que ele saia do Brasil, mas ele não aceita. Lamarca vai então para a Bahia, acompanhado da amante e também militante Clara, para se encontrar com os aliados da guerrilha Zequinha e seus irmãos. Eles o escondem em um sítio no interior do estado. Enquanto espera para se encontrar com os demais guerrilheiros para organizarem um levante rural, Lamarca lembra de momentos do seu passado, da experiência marcante de quando serviu como soldado da ONU no Canal de Suez que o fez se revoltar contra os "capitalistas", da sua mulher e filhos que enviara para Cuba e do campo de treinamento de guerrilheiros que criara no Vale do Paraíba em São Paulo.
Fonte: Mestresdahistoria

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ALUNOS FLORA TELES APROVADOS NA SELEÇÃO DO IFCE 2012.2

MECÂNICA
Maurício Albuquerque Moura - 5° lugar
Kelton de Paula Albuquerque - 22º lugar
Evair Monte de Albuquerque - 24º lugar

FRUTICULTURA
Maria de Fátima Cavalcante Silva - 1º lugar
Juliana Maria Gomes - 12º lugar

AGROINDÚSTRIA
Águida Maria Albuquerque Azevedo - 4º lugar 

Parabéns a todos pela conquista e sucesso na nova empreitada.   

O VALOR DA NOSSA RAPADURA EM CORDEL


domingo, 25 de novembro de 2012

GOVERNO TEM APOIO NOS 100% DOS ROYALTIES PARA A EDUCAÇÃO



O governo federal defende a destinação de 100% dos royalties dos novos contratos da exploração de petróleo à educação pública brasileira como forma de chegar ao patamar de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor, como deixaram claro a presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercante, esta semana. A determinação de destinação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) integra projeto de lei que trata do novo Plano Nacional de Educação (PNE), com duração decenal. Após a tramitação na Câmara dos Deputados, o projeto será submetido à apreciação do Senado Federal.

Nos próximos dias, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, deve pautar a votação do projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo (originário no Senado Federal). Os royalties resultam de percentual do lucro obtido pelas empresas petroleiras pago à União, estados e municípios. O pagamento é uma forma de compensação pelo uso do recurso natural, oneroso e não renovável.


A proposta de destinação dos futuros royalties do petróleo à educação, defendida pelo Palácio do Planalto e elaborada pelo Ministério da Educação, tem o apoio do Fórum Nacional de Educação (FNE), órgão de Estado responsável pela interlocução entre sociedade civil e governo. A rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, composta por mais de 200 movimentos e organizações de todo país, também se manifestou, em carta, a favor da proposta.


De acordo com o FNE, apesar de a Câmara dos Deputados ter aprovado a destinação de 10% do PIB à educação, é necessário definir as fontes de financiamento. “Há consenso, tanto no governo, quanto na sociedade civil, de que as fontes que assegurarão a aplicação dos 10% do PIB devem ser imediatamente definidas”, afirma nota divulgada pela entidade. “Na votação dos royalties pagos à União, estados e municípios, o Fórum Nacional de Educação defende que o critério de destinação dessa receita tributária seja o investimento na educação escolar pública nacional.”


Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC